Nova geração de tenistas brasileiros disputa o Campeonato Internacional

Quadras da Sogipa recebem jogos dos 12 aos 16 anos (Miriam Jeske/Heusi Action/Divulgação)

Quadras da Sogipa recebem jogos dos 12 aos 16 anos (Miriam Jeske/Heusi Action/Divulgação)

O menino magrelo e alto golpeia a bola no fundo da quadra. A cada passo, o cabelo loiro e cacheado balança, enquanto ele luta no saibro em uma partida em ritmo intenso. A imagem do menino, que disputa o 34º Campeonato Internacional Juvenil de Tênis de Porto Alegre, apresentado por Gerdau e Itaú, lembra muito outro jovem brasileiro que disputou o mesmo torneio há 23 anos. O adolescente magrelo de 1994 acabaria se tornando o maior tenista brasileiro de todos os tempos, Gustavo Kuerten.

Quanto ao futuro de Lucca Pinto, 14 anos, ainda não se sabe como será sua vida no esporte. Nesta segunda-feira, dia 13, ele acabou eliminado pelo compatriota Aécio Magalhães no torneio disputado nas quadras da Sogipa. Aécio, Lucca e as centenas de meninos e meninas que passam pelo torneio têm, em comum, o sonho de um dia chegarem ao tênis profissional. Um caminho árduo em um longo aprendizado que começa cada vez mais cedo. “Essa é uma geração diferente por todas as mudanças pelas quais o mundo passou nos últimos anos. Temos bons talentos, agora cabe aos pais, treinadores e a eles próprios o trabalho duro”, comenta o treinador Roberto Carvalho, que há 17 anos trabalha com jovens jogadores.

É uma geração que vibra com ídolos mundiais. Sem brasileiros entre os 50 melhores no ranking mundial profissional, os meninos e as meninas admiram nomes como Rafael Nadal e Roger Federer. “Eles se espelham muito no Thomaz Bellucci, por exemplo, mas nesse mundo global os ídolos são os que estão no topo. Vendo Federer, Nadal e Novak Djokovic, eles estão acompanhando uma das melhores gerações do tênis mundial em todos os tempos. São referências, tanto dentro quanto fora das quadras”, afirma o também treinador Alexandre Bonatto.

Mesmo que os olhos dos adolescentes estejam nos grandes jogos dos ídolos mundiais, há espaço para brasileiros nos sonhos dos jovens tenistas. Enquanto buscam o título em Porto Alegre, muitos lembram dos compatriotas que há poucos anos passaram pelo mesmo torneio, e que agora chegam ao profissional. “Temos uma geração muito boa, que pode chegar longe, e que está jogando o profissional. Beatriz Haddad Maia, Orlando Luz, Marcelo Zormann são alguns que fizeram esse mesmo caminho que eles estão trilhando, jogaram aqui, e agora chegaram ao profissional com condições de ter uma bela carreira. Eles sabem disso e acompanham esses jogadores”, lembra Carvalho.

Toda essa nova geração pode ser vista nas quadras da Sogipa. As categorias 12, 14 e 16 anos seguem com jogos até o próximo sábado. Quem sabe em alguma dessas partidas esteja o novo brasileiro que estará no top 10 do ranking mundial.

O Campeonato Internacional Juvenil de Tênis de Porto Alegre é apresentado por Gerdau e Itaú. Tem apoio da Lei de Incentivo ao Esporte – Ministério do Esporte – Governo Federal do Brasil, ProEsporte – Conselho Municipal do Desporto – Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer da Prefeitura de Porto Alegre, Tramontina, Britânia e Laghetto Hotéis. A realização está sob a responsabilidade da ALDEeA; e a organização, da PROTENIS Promoções Esportivas. Os órgãos oficiais são a Federação Internacional de Tênis (ITF), a Confederação Sul-Americana de Tênis (COSAT), a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) – Correios, patrocinador oficial do tênis do Brasil, e a Federação Gaúcha de Tênis (FGT).

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Cláudia Coutinho – claudiacoutinho21@gmail.com